Téa, a ateia©

“Deuses são coisas frágeis; eles podem ser mortos com uma baforada de ciência ou uma dose de senso comum.” -Chapman Cohen

14/09/2015

Relacionamentos homoafetivos aconteciam dentro de um mosteiro na Paraíba.


 O mosteiro mãe da Ternura está localizado na zona rural de Itatuba. Realiza retiros e demais eventos católicos. construído a 10 anos por uma iniciativa do monsenhor Jaelson Andrade, pároco de uma igreja em João Pessoa. Por trás da história do mosteiro tem um escândalo, envolvendo denúncias e acusações. Uma carta redigida pelo monge da Igreja Anglicana dom Raphael Caneschi, que teria passado um certo tempo no local a convite do monsenhor Jaelson, e foi entregue ao arcebispo da paraíba dom Aldo Paggoto e ao arcebispo da garanhuns, dom Fernando Guimarães.
 O documento também estaria na Nunciatura Apostólica do Brasil, em Brasília, Orgão da Igreja equivalente à embaixada do Vaticano no país. Segundo as denúncias apresentadas,  o funcionamento do mosteiro não estaria de acordo com as normas da Igreja Católica. A denúncia foi encaminhada a Arquidiocese em 2013, mas só agora a imprensa teve acesso ao conteúdo. Estava em 'segredo' e era tratado apenas dentro da igreja, sem o conhecimento dos fiéis. O documento denuncia, entre outras coisas, o consetimento para relacionamentos homoafetivos dentro do mosteiro e a permissão da vinda de outros monges de outras igrejas, não só da católica. O monge relata ter sofrido pressão para 'abafar' o caso.  Como monge beneditino anglicano, o autor das denúncias conta que foi convidado, junto com um companheiro, dom guilherme,pelo monsenhor Jaelson, para ajudá-lo na fundação do mosteiro. Em troca, o monsenhor ajudaria os monges anglicanos a fazerem parte da diocese. Na carta, dom Raphael diz que mantinha um relacionamento homoafetivo com dom Guilherme - o que seria permitido pela igreja a qual faziam parte - e que essa relação era de conhecimento do monsenhor Jaelson. '' O monsenhor liberou para que nós pudéssemos ter relacionamento no mosteiro quando assim desejássemos; não somente nós, mas também os outros irmãos que tem esse desejo'', narra o monge. Dom Raphael ainda acrescenta que, além do mosteiro, havia apartamentos em João pessoa e recife, onde eles poderiam ''praticar a homossexualidade''. Na narrativa, dom Raphael ainda fala sobre casais homoafetivos dentro do mosteiro. A carta redigida pelo monge é de conhecimento do arcebispo da Paraíba. Procurada, a arquidiocese confirmou a existência e o recebimento da carta e informou que apurou as denúncias, mas nenhuma delas foi confirmada.   A arquidiocese da Paraíba afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que o local é de propriedade particular, não tendo ligação alguma com a diocese.  Procurado pela equipe de reportagem do jornal da Paraíba, o monsenhor Jaelson negou todas as acusações e disse estar sofrendo perseguição e as denúncias são todas infundadas. ''Essa carta é mentirosa, caluniosa,podre'', disse.  Segundo Jaelson, ele foi orientado a acionar o monge judicialmente, mas desistiu da ideia ao saber que ele (o monge) estava fora do país.    Fonte: Jornal da Paraíba, edição do dia 13/09/2015. pág 09




                                               

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