Não costumo tomar partido político, mas este ano foi extremamente necessário! Está indeciso ou não sabe em quem votar? EIS aqui uma opção. Se quiserem saber mais coisas a respeito, pesquisem sobre o Ciro.
https://www.youtube.com/watch?v=M3P5unLabsk
Téa, a ateia©
“Deuses são coisas frágeis; eles podem ser mortos com uma baforada de ciência ou uma dose de senso comum.”
-Chapman Cohen
01/09/2018
29/05/2018
Foto de oração em posto de gasolina já é considerada a imagem mais idiota da década.
Esta foto ganhou o prêmio da National Geographic de “imagem mais idiota da década”.
Com informação: Diário do centro do Mundo. / National Geographic
25/12/2017
04/08/2017
16/05/2017
Suposta deusa esposa do deus bíblico foi intencionalmente excluída da bíblia
A deusa mãe, mulher de Javé, foi excluída intencionalmente da Bíblia, no
caminho para a construção paradigmática da hegemonia masculina. Muitas traduções se referem a Asherah como “Árvore Sagrada”, e de acordo
com Wright, essa referência foi criada para “esconder” a existência da
deusa. As referências a Asherah no Velho Testamento são raras e foram
grandemente editadas pelos antigos autores responsáveis por reunir os
textos que seriam incluídos nas escrituras.
Quem propôs essa ideia foi a pesquisadora Francesca Stavrakopoulou,
doutorada pela Universidade de Oxford e professora do Departamento de
Teologia e Religião da Universidade de Exeter, na Inglaterra.
Segundo Francesca, Yahweh — outro nome para Deus, assim como Alá — era casado com Asherah, uma importante deusa adorada em Israel durante a Antiguidade. A estudiosa baseou suas alegações em evidências arqueológicas que incluem textos antigos, inscrições e pequenos ídolos descobertos na antiga cidade canaanita de Ugarit, localizada no território que hoje corresponde à Síria, assim como em detalhes presentes na própria Bíblia.
Conforme explicou, Deus não só era uma das muitas divindades veneradas em Israel na Antiguidade, como dividia seu “trono” com uma esposa, que era adorada juntamente com Ele em um templo de
Jerusalém.
De acordo com os historiadores, os antigos israelitas eram politeístas, e apenas uma pequena minoria adorava unicamente a Yahweh, entidade que corresponde ao Deus seguido pelas religiões abraâmicas. Isso mudou em 586 a.C., quando uma comunidade que pertencia à Judeia foi exilada na Babilônia e o Templo de Jerusalém foi destruído.
Esse evento acabou dando origem a uma visão estritamente monoteísta, focada na existência de um Criador Universal, não só para o reino de Judá, mas para todas as nações do mundo. Só a título de esclarecimento, as religiões abraâmicas se apoiam na crença da existência de um único Deus e sua origem comum pode ser traçada até Abraão.
Essas crenças compõem uma das três principais divisões na religião, juntamente com as religiões indianas e as da Ásia Oriental, e compreendem o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.
Francesca passou diversos anos analisando os contextos culturais e sociais da Bíblia, e concluiu que Yahweh teve que competir com outras tantas divindades — como Molek, Baal e El — ( Vídeo recomendado: https://www.youtube.com/watch?v=J7tGq-yrcgc ) até conquistar a posição de Todo Poderoso junto aos antigos israelitas. Segundo explicou, apesar de Deus ordenar em um de seus 10 mandamentos “não terás outros deuses diante de mim”, a própria Bíblia traz evidências de que outras entidades eram adoradas juntamente com Ele.
Além disso, de acordo com a teóloga, o Livro dos Reis aponta que Deus tinha uma esposa, e que ela era adorada juntamente com Ele. Asherah, a companheira de Yahweh, era apresentada como uma divindade que se sentava ao lado do marido, e o texto bíblico ainda revelaria que uma estátua da deusa ficava abrigada no interior de um templo em Jerusalém, e que as sacerdotisas do local eram responsáveis por criar mantos cerimoniais para ela.
Além de aparecer na Bíblia, a ligação entre Yahweh e Asherah também é mencionada em inscrições descobertas em fragmentos de cerâmica do século 8 a.C. encontrados em Kuntillet Ajrud, no deserto do Sinai. Segundo Francesca, o texto se refere a um pedido destinado ao “Casal Divino”, e outras tantas inscrições semelhantes foram recuperadas, fortalecendo o corpo de evidências que apontam que os antigos israelitas acreditavam que Deus tinha esposa.
A “esposa” de Yahweh também era conhecida pelos nomes Istar e Astarte, e era de grande importância para os povos do passado, sendo uma divindade ao mesmo tempo poderosa e maternal.
Antes de ser associada à figura de Yahweh, Asherah era consorte de El, Deus supremo de Canaã e pai de Baal. Na Bíblia ela frequentemente aparece como ha asherah e, nesses casos, as escrituras não se referem a ela como sendo uma divindade, mas como um símbolo presente nos altares de santuários israelitas dedicados a Yahweh, muitas vezes na forma de árvores. Daí sua ligação com o “Deus dos Hebreus”, como também era conhecido.
O estudioso J. Edward Wright, presidente de um centro de estudos judaicos e do Instituto Albright de Pesquisas Arqueológicas, confirmou que diversas inscrições hebraicas mencionam a ligação entre Yahweh e Asherah. Segundo disse, a suposta esposa de Deus não foi completamente apagada da Bíblia, e ainda é possível encontrar vestígios de sua existência em evidências arqueológicas textos de países que fazem fronteira com Israel e a Judeia.
Muitas traduções se referem a Asherah como “Árvore Sagrada”, e de acordo com Wright, essa referência foi criada para “esconder” a existência da deusa. As referências a Asherah no Velho Testamento são raras e foram grandemente editadas pelos antigos autores responsáveis por reunir os textos que seriam incluídos nas escrituras.
Aaron Broody, diretor do Museu Bade e professor de estudos relacionados com arqueologia e a Bíblia, explicou que a figura de Asherah como “árvore” inclusive chegou a ser simbolicamente cortada e queimada no exterior do Templo de Jerusalém por religiosos que tentavam purificar o culto e focar na adoração de um único Deus homem, Yahweh.
Francesca não é a primeira estudiosa a mencionar a ligação entre Yahweh e Asherah. Em 1967, o historiador Raphael Patai apresentou a teoria de que os antigos israelitas adoravam às duas — e a muitas outras — divindades e, de lá para cá, outros vários estudiosos publicaram estudos e livros sobre o tema. A teóloga retomou as pesquisas sobre o assunto, e seus trabalhos acabaram se tornando tema de um polêmico documentário produzido pela BBC.
CONCLUSÕES
Asherah possivelmente era uma Deusa e consorte de Yahweh no Antigo Israel e não um simples atributo deste. A proibição da Deusa Asherah é fruto de um dado momento histórico de elaboração e ascensão do monoteísmo javista, onde a identidade judaica, após a drástica experiência do exílio babilônico e na tentativa de reorganização da nação, passa a se constituir em torno de três pilares: um só Deus, um só Povo e uma só Lei. A centralidade em Yahweh se torna um fator importante de credibilidade e legitimação da nova identidade nacional em formação, resultado das reformas empreendidas por Esdras e Neemias. A idolatria se torna então a culpa da ruína de Israel e neste contexto Yahweh é triunfante. Isso irá se refletir no conflito que os textos bíblicos demonstram em relação a Asherah e a outros Deuses e Deusas, bem como, em relação principalmente às mulheres estrangeiras.
Podemos claramente perceber que a elaboração e instituição do monoteísmo não se deu de forma democrática e muito menos pacífica. A partir de um contexto politeísta, a centralidade em Yahweh é um processo violento, de destruição da cultura religiosa do outro e da outra, de proibição do diferente, demonizando-o e tornando-o uma ameaça. Um processo nítido de intolerância religiosa.
A supressão do culto e da imagem da Deusa Asherah traz consigo conseqüências profundas para as relações entre os gêneros, afetando em especial aos corpos das mulheres, que tinham na Deusa uma possibilidade de representação do feminino no sagrado. A religião judaica vai se constituindo em torno de um único Deus masculino, legitimando historicamente uma sociedade patriarcal. Este poder divino imaginado somente como Deus afetou as mulheres, as crianças, a natureza, pois quase sempre partiu de um pressuposto de dominação, opressão e hierarquização das relações, tanto humanas como ecológicas.
Afirmar Asherah como Deusa é polêmico, mas necessário à religião e à pesquisa bíblica. Dar voz a uma época em que Deuses e Deusas eram adorados, em que o próprio Yahweh foi adorado ao lado de Asherah, nos impulsiona a re-pensar não só as relações pré-estabelecidas entre homens e mulheres, bem como, a própria representação do sagrado estabelecida.
Re-imaginar o sagrado como Deusa é re-imaginar as relações de poder, não numa tentativa de apagar a presença de Deus e sim de dar espaço ao feminino no sagrado, novamente o feminino não como um atributo do Deus masculino, mas como Deusa.
Esta talvez seja uma grande contribuição da reflexão feminista, que nos desloca e nos provoca a re-imaginar o sagrado, como possibilidade de re-imaginar a sociedade e as estruturas cristalizadas secularmente.
FONTES: DISCOVERY NEWS (Jennifer Viegas) THE TELEGRAPH (Michael Deacon) BIBLIOTECA PLAYADES (Ronald L. Ecker ) DAILYMAIL. MUNDO CURIOSO (Maria Luciana Rincón) A BÍBLIA.ORG ( Ana Luisa Alves Cordeiro)
Segundo Francesca, Yahweh — outro nome para Deus, assim como Alá — era casado com Asherah, uma importante deusa adorada em Israel durante a Antiguidade. A estudiosa baseou suas alegações em evidências arqueológicas que incluem textos antigos, inscrições e pequenos ídolos descobertos na antiga cidade canaanita de Ugarit, localizada no território que hoje corresponde à Síria, assim como em detalhes presentes na própria Bíblia.
Conforme explicou, Deus não só era uma das muitas divindades veneradas em Israel na Antiguidade, como dividia seu “trono” com uma esposa, que era adorada juntamente com Ele em um templo de
Jerusalém.
De acordo com os historiadores, os antigos israelitas eram politeístas, e apenas uma pequena minoria adorava unicamente a Yahweh, entidade que corresponde ao Deus seguido pelas religiões abraâmicas. Isso mudou em 586 a.C., quando uma comunidade que pertencia à Judeia foi exilada na Babilônia e o Templo de Jerusalém foi destruído.
Esse evento acabou dando origem a uma visão estritamente monoteísta, focada na existência de um Criador Universal, não só para o reino de Judá, mas para todas as nações do mundo. Só a título de esclarecimento, as religiões abraâmicas se apoiam na crença da existência de um único Deus e sua origem comum pode ser traçada até Abraão.
Essas crenças compõem uma das três principais divisões na religião, juntamente com as religiões indianas e as da Ásia Oriental, e compreendem o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.
POLITEÍSMO ISRAELITA
Francesca passou diversos anos analisando os contextos culturais e sociais da Bíblia, e concluiu que Yahweh teve que competir com outras tantas divindades — como Molek, Baal e El — ( Vídeo recomendado: https://www.youtube.com/watch?v=J7tGq-yrcgc ) até conquistar a posição de Todo Poderoso junto aos antigos israelitas. Segundo explicou, apesar de Deus ordenar em um de seus 10 mandamentos “não terás outros deuses diante de mim”, a própria Bíblia traz evidências de que outras entidades eram adoradas juntamente com Ele.
Além disso, de acordo com a teóloga, o Livro dos Reis aponta que Deus tinha uma esposa, e que ela era adorada juntamente com Ele. Asherah, a companheira de Yahweh, era apresentada como uma divindade que se sentava ao lado do marido, e o texto bíblico ainda revelaria que uma estátua da deusa ficava abrigada no interior de um templo em Jerusalém, e que as sacerdotisas do local eram responsáveis por criar mantos cerimoniais para ela.
Além de aparecer na Bíblia, a ligação entre Yahweh e Asherah também é mencionada em inscrições descobertas em fragmentos de cerâmica do século 8 a.C. encontrados em Kuntillet Ajrud, no deserto do Sinai. Segundo Francesca, o texto se refere a um pedido destinado ao “Casal Divino”, e outras tantas inscrições semelhantes foram recuperadas, fortalecendo o corpo de evidências que apontam que os antigos israelitas acreditavam que Deus tinha esposa.
DEUSA DA FERTILIDADE
Aliás, apesar de a Bíblia condenar esse tipo de prática, os textos sugerem que a adoração de divindades era muito comum em Jerusalém. E tanto ídolos como amuletos, incluindo textos antigos, revelam que Asherah era uma poderosa deusa da fertilidade.A “esposa” de Yahweh também era conhecida pelos nomes Istar e Astarte, e era de grande importância para os povos do passado, sendo uma divindade ao mesmo tempo poderosa e maternal.
Antes de ser associada à figura de Yahweh, Asherah era consorte de El, Deus supremo de Canaã e pai de Baal. Na Bíblia ela frequentemente aparece como ha asherah e, nesses casos, as escrituras não se referem a ela como sendo uma divindade, mas como um símbolo presente nos altares de santuários israelitas dedicados a Yahweh, muitas vezes na forma de árvores. Daí sua ligação com o “Deus dos Hebreus”, como também era conhecido.
ÁRVORE SAGRADA
O estudioso J. Edward Wright, presidente de um centro de estudos judaicos e do Instituto Albright de Pesquisas Arqueológicas, confirmou que diversas inscrições hebraicas mencionam a ligação entre Yahweh e Asherah. Segundo disse, a suposta esposa de Deus não foi completamente apagada da Bíblia, e ainda é possível encontrar vestígios de sua existência em evidências arqueológicas textos de países que fazem fronteira com Israel e a Judeia.
Muitas traduções se referem a Asherah como “Árvore Sagrada”, e de acordo com Wright, essa referência foi criada para “esconder” a existência da deusa. As referências a Asherah no Velho Testamento são raras e foram grandemente editadas pelos antigos autores responsáveis por reunir os textos que seriam incluídos nas escrituras.
Aaron Broody, diretor do Museu Bade e professor de estudos relacionados com arqueologia e a Bíblia, explicou que a figura de Asherah como “árvore” inclusive chegou a ser simbolicamente cortada e queimada no exterior do Templo de Jerusalém por religiosos que tentavam purificar o culto e focar na adoração de um único Deus homem, Yahweh.
Francesca não é a primeira estudiosa a mencionar a ligação entre Yahweh e Asherah. Em 1967, o historiador Raphael Patai apresentou a teoria de que os antigos israelitas adoravam às duas — e a muitas outras — divindades e, de lá para cá, outros vários estudiosos publicaram estudos e livros sobre o tema. A teóloga retomou as pesquisas sobre o assunto, e seus trabalhos acabaram se tornando tema de um polêmico documentário produzido pela BBC.
CONCLUSÕES
Asherah possivelmente era uma Deusa e consorte de Yahweh no Antigo Israel e não um simples atributo deste. A proibição da Deusa Asherah é fruto de um dado momento histórico de elaboração e ascensão do monoteísmo javista, onde a identidade judaica, após a drástica experiência do exílio babilônico e na tentativa de reorganização da nação, passa a se constituir em torno de três pilares: um só Deus, um só Povo e uma só Lei. A centralidade em Yahweh se torna um fator importante de credibilidade e legitimação da nova identidade nacional em formação, resultado das reformas empreendidas por Esdras e Neemias. A idolatria se torna então a culpa da ruína de Israel e neste contexto Yahweh é triunfante. Isso irá se refletir no conflito que os textos bíblicos demonstram em relação a Asherah e a outros Deuses e Deusas, bem como, em relação principalmente às mulheres estrangeiras.
Podemos claramente perceber que a elaboração e instituição do monoteísmo não se deu de forma democrática e muito menos pacífica. A partir de um contexto politeísta, a centralidade em Yahweh é um processo violento, de destruição da cultura religiosa do outro e da outra, de proibição do diferente, demonizando-o e tornando-o uma ameaça. Um processo nítido de intolerância religiosa.
A supressão do culto e da imagem da Deusa Asherah traz consigo conseqüências profundas para as relações entre os gêneros, afetando em especial aos corpos das mulheres, que tinham na Deusa uma possibilidade de representação do feminino no sagrado. A religião judaica vai se constituindo em torno de um único Deus masculino, legitimando historicamente uma sociedade patriarcal. Este poder divino imaginado somente como Deus afetou as mulheres, as crianças, a natureza, pois quase sempre partiu de um pressuposto de dominação, opressão e hierarquização das relações, tanto humanas como ecológicas.
Afirmar Asherah como Deusa é polêmico, mas necessário à religião e à pesquisa bíblica. Dar voz a uma época em que Deuses e Deusas eram adorados, em que o próprio Yahweh foi adorado ao lado de Asherah, nos impulsiona a re-pensar não só as relações pré-estabelecidas entre homens e mulheres, bem como, a própria representação do sagrado estabelecida.
Re-imaginar o sagrado como Deusa é re-imaginar as relações de poder, não numa tentativa de apagar a presença de Deus e sim de dar espaço ao feminino no sagrado, novamente o feminino não como um atributo do Deus masculino, mas como Deusa.
Esta talvez seja uma grande contribuição da reflexão feminista, que nos desloca e nos provoca a re-imaginar o sagrado, como possibilidade de re-imaginar a sociedade e as estruturas cristalizadas secularmente.
FONTES: DISCOVERY NEWS (Jennifer Viegas) THE TELEGRAPH (Michael Deacon) BIBLIOTECA PLAYADES (Ronald L. Ecker ) DAILYMAIL. MUNDO CURIOSO (Maria Luciana Rincón) A BÍBLIA.ORG ( Ana Luisa Alves Cordeiro)
18/04/2017
As igrejas evangélicas e os 128 anos da abolição da Escravatura
O Brasil completou, em 13 de maio de 2016, 128 anos da abolição da escravatura. Entretanto, as igrejas evangélicas brasileiras continuam com seu silêncio covarde e pecaminoso diante da realidade de opressão e racismo na qual se encontram os afrodescendentes. Os primeiros protestantes chegaram ao Brasil ainda no período da escravidão. Era um grupo composto principalmente por defensores da escravidão, omissos, e poucos abolicionistas. No geral, os protestantes não tiveram um papel relevante na abolição da escravatura. Também nunca defenderam oficialmente sua posição em relação à escravidão no Brasil.
Conhecer esse passado da Igreja protestante no Brasil pode nos ajudar a entender a relação das igrejas evangélicas brasileira com o povo negro: sua cumplicidade na escravidão, sua omissão no passado e no presente diante do racismo, e seu silêncio no púlpito sobre a temática negra. As igrejas evangélicas mais uma vez perde a sua essência profética, como aconteceu quando a sociedade brasileira discutia a abolição da escravatura, o seu trabalho missionário, apresentou contradições pois não teve como características a contestação social e a atuação nos problemas políticos nacionais, diante da escravidão. Hoje o seu posicionamento sobre a temática negra praticamente não existe. Vejamos cinco casos da questão racial no Brasil, de repercussão nacional, as igrejas evangélicas foram e são omissas:
No centenário da abolição da escravatura.
Em 1988, ano em que se comemorava o centenário da abolição da escravidão no Brasil, as igrejas evangélicas perderam uma grande oportunidade rumo à remissão dos cem anos de omissão com relação ao povo negro. Os movimentos negros naquela ocasião buscavam uma oportunidade à reflexão, não era um momento festivo. A Igreja Católica lançava a Campanha da Fraternidade: “Ouvi o clamor deste povo”, com a temática negra. Enquanto as igrejas evangélicas repetiram o que fez cem anos antes na “abolição da escravatura”, mais uma vez omissa, ficando de fora, perdendo o seu testemunho cristão e o bonde da história.
Nas questões dos quilombolas
O quilombo constitui questão relevante desde os primeiros focos de resistência dos africanos ao escravismo colonial, e retorna à cena política durante a redemocratização do país. Trata-se, portanto, de uma questão importante na luta dos afrodescendentes. Nos últimos 20 anos, os descendentes de africanos organizados em associações quilombolas, em todo o território nacional, reivindicam o direito à permanência e ao reconhecimento legal de posse das terras ocupadas e cultivadas para moradia e sustento, bem como o livre exercício de suas práticas, crenças e valores considerados em sua especificidade. Com exceção da Igreja Anglicana, que na carta “Igreja Anglicana em defesa dos Quilombolas”, de abril de 2009, assinada pelo seu bispo primaz e dirigida ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a Ação de Inconstitucionalidade apresentada pelo DEM (ex-PFL), as demais igrejas continuaram totalmente omissas em relação à questão dos quilombolas.
Na questão da intolerância religiosa
Outro tema preocupante é a intolerância religiosa, sobretudo em relação a seguidores de religiões de matriz africana. Um dos casos de maior repercussão foi o que vitimou a yalorixá Gildásia dos Santos, a Mãe Gilda. Sua morte gerou indignação de lideranças de diversas religiões, processo na Justiça e, como forma de reconhecimento, a instituição do dia 21 de janeiro como Dia Municipal de Luta contra a Intolerância Religiosa – que depois ganhou também um reconhecimento nacional.
>Sabemos que a intolerância religiosa pode resultar em perseguição religiosa e ambas têm sido comuns na história. A maioria dos grupos religiosos já passou por tal situação numa época ou noutra. Os próprios evangélicos eram chamados de bodes, nova seita. Bíblias eram confiscadas e queimadas na praça das cidades. Muitos tiveram suas casas incendiadas criminosamente, seus bens extraviados, suas vidas vilipendiadas. Essas mesmas igrejas hoje, omissas e até mesmo intolerantes, não podem esquecer que as igrejas evangélicas já foram perseguidas pelo ímpeto da intolerância.
Na crença da maldição do povo negro e africano
Dizem que a maldição de Cam está sendo simplesmente cumprida na medida em que os negros vivem para servir a outras raças, particularmente aos brancos. George Samuel Antoine, cônsul do Haiti no Brasil, numa entrevista veiculada pelo SBT, apontou como possível causa do terremoto certa maldição que pesa sobre o povo africano. Ao fazer tão infeliz comentário, o cônsul não sabia que ainda estava sendo filmado. Na mesma direção o tele-evangelista estadunidense Pat Robertson explicou as “desgraças” haitianas como sendo consequência de “pactos” ocorridos há 200 anos entre os haitianos e o demônio. Também o pastor e deputado federal, Marco Feliciano, disse no Twitter que “africanos descendem de ancestral amaldiçoado”. O parlamentar, que é pastor, continua afirmando: “Sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, Aids, fome…” Entretanto, a questão que fica é: de onde vem essa ideia de maldição dos negros? Essas ideias vieram dos missionários, sulistas racistas, que tinham a escravidão como instituída por Deus para justificá-la, baseando-se em argumentos teológicos de que o povo negro era da descendência de Cam, filho de Noé, amaldiçoado para serem escravos dos escravos. O mais triste de tudo isso é que nenhuma denominação protestante ou liderança evangélica se manifestou ,oficialmente, diante dessas declarações. Mais uma vez as igrejas foram omissas, reforçando uma doutrina diabólica aceita por muitos crentes dentro dos seus templos.
Na questão das cotas
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre cotas marca um momento histórico. A mais alta corte de Justiça do país admitiu não só que existem brasileiros tratados como cidadãos de segunda classe, mas que eles têm direito a um tratamento especial para vencer a desigualdade. As ações afirmativas ou sistema de cotas é certamente o assunto mais polêmico quando se trata do ingresso de negros no ensino superior no Brasil. O STF julgou a constitucionalidade das cotas aplicadas na Universidade de Brasília desde 2004: 20% das vagas para “negros e pardos”. O partido Democrata (DEM) tinha acusado a medida de ser anticonstitucional.
Outra vez as igrejas evangélicas ficaram de fora de mais uma grande questão do povo negro, omissas e silenciosas. Agindo como na parábola do bom samaritano narrada por Jesus nos evangelhos: passando de largo diante das questões dos negros e das negras.
As organizações ecumênicas Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE) e Koinonia têm realizado diversas ações referentes às questões dos quilombolas e à intolerância religiosa, mas elas não falam pelas igrejas evangélicas. São vozes proféticas, solidárias e solitárias que são criticadas por essas igrejas por suas ações na questão racial.
No centenário da abolição da escravatura.
Em 1988, ano em que se comemorava o centenário da abolição da escravidão no Brasil, as igrejas evangélicas perderam uma grande oportunidade rumo à remissão dos cem anos de omissão com relação ao povo negro. Os movimentos negros naquela ocasião buscavam uma oportunidade à reflexão, não era um momento festivo. A Igreja Católica lançava a Campanha da Fraternidade: “Ouvi o clamor deste povo”, com a temática negra. Enquanto as igrejas evangélicas repetiram o que fez cem anos antes na “abolição da escravatura”, mais uma vez omissa, ficando de fora, perdendo o seu testemunho cristão e o bonde da história.
Nas questões dos quilombolas
O quilombo constitui questão relevante desde os primeiros focos de resistência dos africanos ao escravismo colonial, e retorna à cena política durante a redemocratização do país. Trata-se, portanto, de uma questão importante na luta dos afrodescendentes. Nos últimos 20 anos, os descendentes de africanos organizados em associações quilombolas, em todo o território nacional, reivindicam o direito à permanência e ao reconhecimento legal de posse das terras ocupadas e cultivadas para moradia e sustento, bem como o livre exercício de suas práticas, crenças e valores considerados em sua especificidade. Com exceção da Igreja Anglicana, que na carta “Igreja Anglicana em defesa dos Quilombolas”, de abril de 2009, assinada pelo seu bispo primaz e dirigida ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a Ação de Inconstitucionalidade apresentada pelo DEM (ex-PFL), as demais igrejas continuaram totalmente omissas em relação à questão dos quilombolas.
Na questão da intolerância religiosa
Outro tema preocupante é a intolerância religiosa, sobretudo em relação a seguidores de religiões de matriz africana. Um dos casos de maior repercussão foi o que vitimou a yalorixá Gildásia dos Santos, a Mãe Gilda. Sua morte gerou indignação de lideranças de diversas religiões, processo na Justiça e, como forma de reconhecimento, a instituição do dia 21 de janeiro como Dia Municipal de Luta contra a Intolerância Religiosa – que depois ganhou também um reconhecimento nacional.
>Sabemos que a intolerância religiosa pode resultar em perseguição religiosa e ambas têm sido comuns na história. A maioria dos grupos religiosos já passou por tal situação numa época ou noutra. Os próprios evangélicos eram chamados de bodes, nova seita. Bíblias eram confiscadas e queimadas na praça das cidades. Muitos tiveram suas casas incendiadas criminosamente, seus bens extraviados, suas vidas vilipendiadas. Essas mesmas igrejas hoje, omissas e até mesmo intolerantes, não podem esquecer que as igrejas evangélicas já foram perseguidas pelo ímpeto da intolerância.
Na crença da maldição do povo negro e africano
Dizem que a maldição de Cam está sendo simplesmente cumprida na medida em que os negros vivem para servir a outras raças, particularmente aos brancos. George Samuel Antoine, cônsul do Haiti no Brasil, numa entrevista veiculada pelo SBT, apontou como possível causa do terremoto certa maldição que pesa sobre o povo africano. Ao fazer tão infeliz comentário, o cônsul não sabia que ainda estava sendo filmado. Na mesma direção o tele-evangelista estadunidense Pat Robertson explicou as “desgraças” haitianas como sendo consequência de “pactos” ocorridos há 200 anos entre os haitianos e o demônio. Também o pastor e deputado federal, Marco Feliciano, disse no Twitter que “africanos descendem de ancestral amaldiçoado”. O parlamentar, que é pastor, continua afirmando: “Sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, Aids, fome…” Entretanto, a questão que fica é: de onde vem essa ideia de maldição dos negros? Essas ideias vieram dos missionários, sulistas racistas, que tinham a escravidão como instituída por Deus para justificá-la, baseando-se em argumentos teológicos de que o povo negro era da descendência de Cam, filho de Noé, amaldiçoado para serem escravos dos escravos. O mais triste de tudo isso é que nenhuma denominação protestante ou liderança evangélica se manifestou ,oficialmente, diante dessas declarações. Mais uma vez as igrejas foram omissas, reforçando uma doutrina diabólica aceita por muitos crentes dentro dos seus templos.
Na questão das cotas
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre cotas marca um momento histórico. A mais alta corte de Justiça do país admitiu não só que existem brasileiros tratados como cidadãos de segunda classe, mas que eles têm direito a um tratamento especial para vencer a desigualdade. As ações afirmativas ou sistema de cotas é certamente o assunto mais polêmico quando se trata do ingresso de negros no ensino superior no Brasil. O STF julgou a constitucionalidade das cotas aplicadas na Universidade de Brasília desde 2004: 20% das vagas para “negros e pardos”. O partido Democrata (DEM) tinha acusado a medida de ser anticonstitucional.
Outra vez as igrejas evangélicas ficaram de fora de mais uma grande questão do povo negro, omissas e silenciosas. Agindo como na parábola do bom samaritano narrada por Jesus nos evangelhos: passando de largo diante das questões dos negros e das negras.
As organizações ecumênicas Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE) e Koinonia têm realizado diversas ações referentes às questões dos quilombolas e à intolerância religiosa, mas elas não falam pelas igrejas evangélicas. São vozes proféticas, solidárias e solitárias que são criticadas por essas igrejas por suas ações na questão racial.
Por: Hernani Francisco da Silva – Afrokut
06/03/2017
''Abuso infantil ocorre porque as crianças estão consentindo'' diz Bispo. (2007)
Já faz 10 anos, mas continua atual esse tipo de pensamento e declarações dadas por homens de deus.
O bispo da diocese nivariense de Tenerife, Bernardo Álvarez, presenteou seus fiéis com algumas declarações polêmicas na noite de Natal passada.
Em uma entrevista ao jornal local "A opinião de Tenerife", Álvarez advertiu que há ocasiões em que "o abuso a menores existe porque há crianças que consentem" Adolescentes concordam? "Existem adolescentes de 13 anos que estão perfeitamente de acordo e inclusive o desejam, se você se descuida eles te provocam", declarou o bispo. Não foi a única opinião polêmica que o bispo exibiu na entrevista. Segundo Álvarez, "hoje em dia se deve ter muito cuidado porque não se pode dizer que a homossexualidade é algo de que se sofre, ou padece, não é politicamente correto dizer que é uma doença, uma deficiência ou uma má-formação da natureza própria do ser humano". Depois de ressaltar que respeita os homossexuais, Álvarez despontou afirmando que "a homossexualidade é algo que prejudica as pessoas e a sociedade, e no futuro pagaremos as consequências, como assim pagaram as outras civilizações". Para finalizar, o bispo de Tenerife deu ênfase a seus conhecimentos sexuais. "não devemos confundir a homossexualidade como necessidade existencial de uma pessoa, com aquela que é praticada como vício, isso é como a prática do abuso de menores, fazem porque são atraídos pela novidade, uma forma de sexualidade diferente", declarou. Manifestam seu repúdio A fundação "Triângulo Canárias para a igualdade social de gays e lesbicas", através de seu presidente Jhon Alfredo Pazmiño, manifestou seu repúdio às declarações do bispo e advertiu que "é repudioso que Álvarez se refira às relações homossexuais usando as velhas definições da psiquiatria quando era considerada uma doença".
O bispo da diocese nivariense de Tenerife, Bernardo Álvarez, presenteou seus fiéis com algumas declarações polêmicas na noite de Natal passada.
Em uma entrevista ao jornal local "A opinião de Tenerife", Álvarez advertiu que há ocasiões em que "o abuso a menores existe porque há crianças que consentem" Adolescentes concordam? "Existem adolescentes de 13 anos que estão perfeitamente de acordo e inclusive o desejam, se você se descuida eles te provocam", declarou o bispo. Não foi a única opinião polêmica que o bispo exibiu na entrevista. Segundo Álvarez, "hoje em dia se deve ter muito cuidado porque não se pode dizer que a homossexualidade é algo de que se sofre, ou padece, não é politicamente correto dizer que é uma doença, uma deficiência ou uma má-formação da natureza própria do ser humano". Depois de ressaltar que respeita os homossexuais, Álvarez despontou afirmando que "a homossexualidade é algo que prejudica as pessoas e a sociedade, e no futuro pagaremos as consequências, como assim pagaram as outras civilizações". Para finalizar, o bispo de Tenerife deu ênfase a seus conhecimentos sexuais. "não devemos confundir a homossexualidade como necessidade existencial de uma pessoa, com aquela que é praticada como vício, isso é como a prática do abuso de menores, fazem porque são atraídos pela novidade, uma forma de sexualidade diferente", declarou. Manifestam seu repúdio A fundação "Triângulo Canárias para a igualdade social de gays e lesbicas", através de seu presidente Jhon Alfredo Pazmiño, manifestou seu repúdio às declarações do bispo e advertiu que "é repudioso que Álvarez se refira às relações homossexuais usando as velhas definições da psiquiatria quando era considerada uma doença".
Fonte: 20 Minutos (edição espanhola) - 2007
16/02/2017
Igreja Assembléia de Deus proíbe seus adeptos de namorar
Um documento redigido pela Igreja Assembleia de Deus de Pernambuco chama atenção por um trecho no qual decreta que os jovens não estão “autorizados” a namorar. O documento é assinado pelo pastor Ailton José Alves e pela coordenação do Departamento Adolescente da igreja.
Uma foto que mostra o trecho em questão tem circulado nas redes sociais e gerado polêmica. Enquanto alguns defendem que o texto não é verdadeiro, outros questionam até que ponto vai o poder da igreja nesse campo pessoal. Procurada para esclarecer a questão, a assessoria de comunicação da Assembleia de Deus de Pernambuco confirmou que o documento existe, mas disse que não irá se pronunciar sobre a proibição.
O texto que se destaca e tem gerado discussões diz o seguinte: “Adolescentes componentes da união, NÃO ESTÃO AUTORIZADOS A NAMORAR. Os que insistirem devem ser encaminhados ao Presbítero e ao Coordenador da área que já estão devidamente orientadas como proceder”.
Assembleia de Deus diz que usou o termo errado
Através de sua assessoria, a Assembleia explicou apenas que o uso do termo “não estão autorizados” foi usado de maneira incorreta. O correto, para eles, seria afirmar que os jovens devem ser desaconselhados a namorar com o intuito de evitar situações de promiscuidade, ou até mesmo uma gravidez indesejada.
Outro esclarecimento é que o documento não é distribuído aos fiéis da igreja. Ele é de uso interno e tido como base para orientar pais que estejam notando um comportamento inadequado de seus filhos. Tais orientações, por exemplo, são mais comuns em tempos de grandes festividades – como o Carnaval – como forma de alerta para as possíveis “tentações.”
Fonte: Cofemac
Uma foto que mostra o trecho em questão tem circulado nas redes sociais e gerado polêmica. Enquanto alguns defendem que o texto não é verdadeiro, outros questionam até que ponto vai o poder da igreja nesse campo pessoal. Procurada para esclarecer a questão, a assessoria de comunicação da Assembleia de Deus de Pernambuco confirmou que o documento existe, mas disse que não irá se pronunciar sobre a proibição.
O texto que se destaca e tem gerado discussões diz o seguinte: “Adolescentes componentes da união, NÃO ESTÃO AUTORIZADOS A NAMORAR. Os que insistirem devem ser encaminhados ao Presbítero e ao Coordenador da área que já estão devidamente orientadas como proceder”.
Assembleia de Deus diz que usou o termo errado
Através de sua assessoria, a Assembleia explicou apenas que o uso do termo “não estão autorizados” foi usado de maneira incorreta. O correto, para eles, seria afirmar que os jovens devem ser desaconselhados a namorar com o intuito de evitar situações de promiscuidade, ou até mesmo uma gravidez indesejada.
Outro esclarecimento é que o documento não é distribuído aos fiéis da igreja. Ele é de uso interno e tido como base para orientar pais que estejam notando um comportamento inadequado de seus filhos. Tais orientações, por exemplo, são mais comuns em tempos de grandes festividades – como o Carnaval – como forma de alerta para as possíveis “tentações.”
Fonte: Cofemac
09/12/2016
06/12/2016
30/11/2016
Seletividade Divina - Tira inédita
Tira inédita sobre o assunto do momento.
Muita gente falando por aí essa história de ter sido um milagre e graças a Deus algumas pessoas terem saído com vida de um acidente que vitimizou muita gente. Meu pensamento e resposta para isso. AH, antes que comecem o ''mimimi'' e a revolta francesa contra a página, saibam ante mão que a intenção não é falar com respeito com os mortos e com a situação, mas um questionamento que certamente muitos fizeram e fazem em casos parecidos. Por que pode salvar alguns e não todos?
Onipotência não é bem isso.
24/11/2016
Igreja Católica admite responsabilidade por genocídio em Ruanda
A religião desempenhou um papel fundamental, como padres, freiras e bispos participaram na matança e incitou em seus púlpitos, nas estações de rádio da Igreja e nos jornais - quando os perseguidos se refugiaram em igrejas, os mensageiros de Deus indicou o Governo esquadrões da morte
É um bom passo na direcção certa, embora eu não acho que é o suficiente - um pedido de desculpas não faz muito sentido se não é nenhum verdadeiro arrependimento ( " contrição " chamados católicos), e poderia muito bem mostrar não só pedir desculpas, mas que aparece antes do tribunais, confessando crimes e invocando o julgamento.
e já que estamos fazendo sugestões, não ferir a, pela primeira vez, a Igreja abrir seus cofres e economicamente reparado alguns dos danos que eles fizeram , e que suas desculpas são não eles permanecem apenas palavras.
Em abril de 1994, em Ruanda começou uma massacre que durou três meses, em que os membros de hutus étnicos mataram cerca de 800.000 pessoas , em uma tentativa de acabar com a étnica 'rival' tutsis, e que também eles caíram hutus que não estavam dispostos a participar no genocídio. A religião desempenhou um papel fundamental, como padres, freiras e bispos participaram na matança e incitou em seus púlpitos, nas estações de rádio da Igreja e nos jornais - quando os perseguidos se refugiaram em igrejas, os mensageiros de Deus indicou o Governo esquadrões da morte (maioria hutu). . O amor cristão puro, por agora, depois de 22 anos, que parece que a Igreja Católica em Ruanda admitiu a responsabilidade pelo genocídio e pediu desculpas:
Até agora, a Igreja Católica de Ruanda negou seu envolvimento no genocídio e considerou que padres e freiras participantes tinham feito individualmente
Ontem [Domingo 20 de novembro] foi lida em todas as paróquias de Ruanda uma declaração sem precedentes: o pedido de desculpas a Igreja Católica por seu envolvimento no genocídio que devastou o país em 1994.
o texto reconhecido que os membros da Igreja planejado, assistida e realizou o genocídio no qual 800.000 tutsis e hutus moderados foram mortos por hutu extremistas.
É um bom passo na direcção certa, embora eu não acho que é o suficiente - um pedido de desculpas não faz muito sentido se não é nenhum verdadeiro arrependimento ( " contrição " chamados católicos), e poderia muito bem mostrar não só pedir desculpas, mas que aparece antes do tribunais, confessando crimes e invocando o julgamento.
e já que estamos fazendo sugestões, não ferir a, pela primeira vez, a Igreja abrir seus cofres e economicamente reparado alguns dos danos que eles fizeram , e que suas desculpas são não eles permanecem apenas palavras.
Por a forma, vale a pena lembrar que a lista de coisas que a Igreja poderia se desculpar permanece diabolicamente longa.
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FONTE: avançado por: David Osorio
18/11/2016
05/11/2016
02/11/2016
Como surgiu o dia de finados?
No dia 2 de novembro se celebra o culto aos mortos ou o dia de Finados. Qual a origem do culto aos mortos ou do dia de Finados?
O dia de Finados só começou a existir a partir do ano 998 DC. Foi introduzido por Santo Odilon, ou Odílio, abade do mosteiro beneditino de Cluny na França. Ele determinou que os monges rezassem por todos os mortos, conhecidos e desconhecidos, religiosos ou leigos, de todos os lugares e de todos os tempos. Quatro séculos depois, o Papa, em Roma, na Itália, adotou o dia 2 de novembro como o dia de Finados, ou dia dos mortos, para a Igreja Católica.
Como chegou aqui no Brasil essa celebração de 02 de novembro ser celebrado o dia de Finados?
O costume de rezar pelos mortos nesse dia foi trazido para o Brasil pelos portugueses. As igrejas e os cemitérios são visitados, os túmulos são decorados com flores, e milhares de velas são acesas.
Tem apoio bíblico essa tradição de se rezar pelos mortos no dia 2 de novembro? Como um cristão bíblico deve posicionar-se no dia de Finados?
Nada de errado existe quando, movidos pelas saudades dos parentes ou pessoas conhecidas falecidas, se faz nesse dia visita os cemitérios e até mesmo se enfeitam os túmulos de pessoas saudosas e caras para nós. Entretanto, proceder como o faz a maioria, rezando pelos mortos e acendendo velas em favor das almas dos que partiram tal prática não encontra apoio bíblico.
A maioria das pessoas que visitam os cemitérios no dia de Finados está ligada à religião católica. Por que os católicos fazem essa celebração aos mortos com rezas e acendendo velas junto aos túmulos?
Porque segundo a doutrina católica, os mortos, na sua maioria estão no purgatório e para sair mais depressa desse lugar, pensam que estão agindo corretamente mandando fazer missas, rezas e acender velas. Creem os católicos que quando a pessoa morre, sua alma comparece diante do arcanjo São Miguel, que pesa em sua balança as virtudes e os pecados feitos em vida pela pessoa. Quando a pessoa não praticou más ações, seu espírito vai imediatamente para o céu, onde não há dor, apenas paz e amor. Quando as más ações que a pessoa cometeu são erros pequenos, a alma vai se purificar no purgatório.
Fora a crença sobre o estado dos mortos de católicos e evangélicos, existem outras formas de crer sobre a situação dos mortos. Pode indicar algumas formas de crer?
Sim.
Como chegou aqui no Brasil essa celebração de 02 de novembro ser celebrado o dia de Finados?
O costume de rezar pelos mortos nesse dia foi trazido para o Brasil pelos portugueses. As igrejas e os cemitérios são visitados, os túmulos são decorados com flores, e milhares de velas são acesas.
Tem apoio bíblico essa tradição de se rezar pelos mortos no dia 2 de novembro? Como um cristão bíblico deve posicionar-se no dia de Finados?
Nada de errado existe quando, movidos pelas saudades dos parentes ou pessoas conhecidas falecidas, se faz nesse dia visita os cemitérios e até mesmo se enfeitam os túmulos de pessoas saudosas e caras para nós. Entretanto, proceder como o faz a maioria, rezando pelos mortos e acendendo velas em favor das almas dos que partiram tal prática não encontra apoio bíblico.
A maioria das pessoas que visitam os cemitérios no dia de Finados está ligada à religião católica. Por que os católicos fazem essa celebração aos mortos com rezas e acendendo velas junto aos túmulos?
Porque segundo a doutrina católica, os mortos, na sua maioria estão no purgatório e para sair mais depressa desse lugar, pensam que estão agindo corretamente mandando fazer missas, rezas e acender velas. Creem os católicos que quando a pessoa morre, sua alma comparece diante do arcanjo São Miguel, que pesa em sua balança as virtudes e os pecados feitos em vida pela pessoa. Quando a pessoa não praticou más ações, seu espírito vai imediatamente para o céu, onde não há dor, apenas paz e amor. Quando as más ações que a pessoa cometeu são erros pequenos, a alma vai se purificar no purgatório.
Fora a crença sobre o estado dos mortos de católicos e evangélicos, existem outras formas de crer sobre a situação dos mortos. Pode indicar algumas formas de crer?
Sim.
A) os espíritas creem na reencarnação. Reencarnam repetidamente até se tornarem espíritos puros. Não crêem na ressurreição dos mortos.
B) os hinduístas creem na transmigração das almas, que é a mesma doutrina da reencarnação. Só que os ensinam que o ser humano pode regredir noutra existência e assim voltar a este mundo como um animal ou até mesmo como um inseto: carrapato, piolho, barata, como um tigre, como uma cobra, etc.
C) os budistas creem no Nirvana, que é um tipo de aniquilamento.
D) As testemunhas de Jeová creem no aniquilamento. Morreu a pessoa está aniquilada. Simplesmente deixou de existir. Existem 3 classes de pessoas: os ímpios, os injustos e os justos. No caso dos ímpios não ressuscitam mais. Os injustos são todos os que morreram desde Adão. Irão ressuscitar 20 bilhões de mortos para terem uma nova chance de salvação durante o milênio. Se passarem pela última prova, poderão viver para sempre na terra. Dentre os justos, duas classes: os ungidos que irão para o céu, 144 mil. Os demais viverão para sempre na terra se passarem pela última prova depois de mil anos. Caso não passem serão aniquilados.
E) os adventistas creem no sono da alma. Morreu o homem, a alma ou o espírito, que para eles é apenas o ar que a pessoa respira, esse ar retorna à atmosfera. A pessoa dorme na sepultura inconsciente.
FONTE: http://www.cacp.org.br/ Ministério Apologético
28/10/2016
Pastores brasileiros usam psicanálise para cativar fiéis evangélicos
Por meio do estudo das teorias de Freud, religiosos tentam aumentar o rebanho e o dízimo
Segundo Doryedson Cintra, professor de psicanálise nos cursos realizados pela Sociedade Contemporânea de Psicanálise (SCOPSI), as religiões evangélicas estão praticando uma psicanálise selvagem, espécie de chantagem terapêutica que ele chama de “comando passivo”. “Os pastores sabem que há algo na vida de cada indivíduo que inspira o medo e o terror. Só não sabem o quê. Com a apologia ao medo, eles incitam os membros a ponto de despertarem um comportamento histriônico, uma espécie de teatralidade muito comum nos casos de possessão”, teoriza. Ele afirma que, na verdade, essas pessoas se encontram psicologicamente abaladas e, inconscientemente, desenvolvem comportamentos que poderiam perfeitamente ser diagnosticados como transtornos histéricos, e não casos de possessão.
Ainda que as pessoas busquem a religião e a psicanálise para lidar com seus sofrimentos, Wellington Zangari acredita que o ponto de contato entre ambas termina aí: “Cada uma dessas perspectivas oferecem compreensões do ser humano baseadas em modos de obter conhecimento que são, por vezes, antagônicas”. A religião supõe a existência de agentes espirituais intencionais e uma ordenação da realidade que é ligada àqueles agentes. A ciência, por outro lado, não enxerga a realidade a partir de referenciais sobrenaturais.
Segundo ele, ao contrário da religião, a psicanálise encontra a natureza do sofrimento humano no próprio sujeito, em sua subjetividade e dinâmica pessoal. Nada é atribuído a Deus ou a qualquer associação do tipo. Além disso, as formas de lidar com esse sofrimento são distintas: “A religião poderá buscar a solução do sofrimento pela via da salvação divina ou do afastamento do demônio, o que supõe uma ação de tipo sobrenatural ou, ao menos, um contato entre o ser humano e uma instância desse universo transcendente. Na psicanálise, lida-se com o sofrimento justamente colocando o sujeito no centro, na natureza mesma do sofrimento. Ele próprio é o agente último da ação, implicado até o pescoço no sofrimento que sente.”
Matéria original publicada na revista Cult, publicação mensal sobre cultura, artes e ideias.
Mais aqui: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/samuel/37724/pastores+brasileiros+usam+psicanalise+para+cativar+fieis+evangelicos.shtml
21/10/2016
14/10/2016
10/10/2016
05/10/2016
29/09/2016
Apagaram o clássico vídeo da Igreja Universal do meu canal no YouTube
O mesmo vídeo, agora em alta e sem cortes! https://www.facebook.com/Teaateia/videos/1279539362140560/
26/09/2016
NASA atualizou os meses dos signos do Horóscopo
Nós não queremos ser dramático, mas a NASA acaba de arruinar nossas vidas . Pelaprimeira vez em 3.000 anos, eles decidiram atualizar os sinais astrológicos . Isto significa que a maioria dos nós está prestes a experimentar uma crise total de identidade.Aparentemente, estas alterações são devido ao fato de que as constelações não estão na mesma posição no céu que eram uma vez, e os sinais estrelas são cerca de um mês de folga agora, como resultado. Para confundir ainda mais as coisas, existe agora uma nova, 13 de sinal, chamada Ophiuchus, que os nascidos entre 29 de novembro e 17 de Dezembro têm a sorte de ter que aprender a pronunciar. Aqui está a explicação definitivamente-não-confuso da NASA para isso:
"As constelações são diferentes tamanhos e formas, de modo que o Sol passa diferentes comprimentos de tempo alinhado -se com cada um", dizem eles. "A linha da Terra através do Sol aponta para Virgo por 45 dias, mas ele aponta para Scorpius por apenas sete dias .Para fazer um jogo arrumado, com o seu calendário de 12 meses, os babilônios ignorou o fato de que o Sol realmente se move através de 13 constelações, e não 12. Em seguida, eles atribuído a cada uma das 12 constelações períodos de igual duração. Além das 12 constelações familiares do zodíaco, a Sun também está alinhada com Ophiuchus por cerca de 18 dias a cada ano ".
Abaixo, a nova composição astrológico por sinal: Você pode agora avançar para entrar em um ataque de pânico, embora o forro de prata é que esta notícia desconcertante também pode ser usado como uma desculpa para comprar mais coisas .
Capricórnio janeiro 20-16 de Fevereiro de
Aquarius fevereiro 16-11 de Março de
Peixes de Março de abril 11-18
Aries abril 18-13 de Maio de
Taurus maio 13-21 de Junho de
Gêmeos junho 21-20 de Julho de
Cancer de Julho de 20-10 agosto
Leo de Agosto de 10 - 16 de de Setembro de
Virgo de Setembro de outubro 16-30
Libra outubro 30-23 de Novembro de
Escorpião novembro 23-29 de Novembro de
Ophiuchus 29 de novembro-dezembro de 17
Sagitário 17-20 dezembro de Janeiro de
22/09/2016
Ateus são mais inteligentes que religiosos?
A pergunta é provocadora. De acordo com um artigo publicado em um jornal britânico de psicologia "Intelligence", a resposta é sim. Foram comparados 137 países: em 60% deles, os crentes são os de QI menor.
O autor do estudo, o psicólogo Richard Lynn, da Universidade do Ulster (Irlanda do Norte), diz estar absolutamente convencido da relação entre ateísmo e inteligência. Mas sua opinião está longe de ser consenso.Há décadas, pesquisas buscam associar inteligência e baixa religiosidade. O artigo de Richard Lynn é um mix dessas teorias, aliadas a outras, ainda mais polêmicas, que relacionam QI e raça.
Em alguns países, por exemplo, alguns dados não bateram. Cuba e Vietnã têm muitos ateus (40% e 81%, respectivamente), mas QIs medianos. Já nos Estados Unidos, que tem média 98 de QI, 90% das pessoas dizem acreditar em Deus. Lynn diz que Cuba e Vietnã são exceções porque passaram pelo comunismo, quando houve forte propaganda anti-religiosa. Já nos EUA "há muitos imigrantes de países católicos, que mantêm os índices altos".
Na verdade, trata-se de um dilema no estilo daquela antiga marca de biscoitos: o sujeito é ateu porque é mais inteligente ou é mais inteligente porque é ateu? A hipótese de Lynn é que, quanto mais inteligentes as pessoas, maior a facilidade de questionar dogmas religiosos. "Se a pessoa é mais educada, tem acesso a teorias alternativas de criação do mundo. Por isso, o QI alto leva à falta de religiosidade", diz Richard Lynn.
Porém, ele mesmo admite que generalizações indevidas podem ser feitas a partir desses dados. "Há muito de cultural nesses testes. E isso se reflete no mau desempenho de tribos rurais. Há também a tão alardeada inteligência emocional e uma série de características sociais que geram vantagem nos tempos modernos", afirma Lynn. Ou seja: para o próprio pesquisador, QI mede muito mais modernidade do que inteligência.
É justamente nesse ponto que o estudo é questionado por outros especialistas: o quociente de inteligência é uma medida relativa. Sim, com mais instrução, é provável que a pessoa tenha acesso a outras teorias sobre a origem das coisas, a outros livros que não os sagrados. "Mas daí dizer que teorias religiosas emburrecem é um passo muito grande", diz o coordenador da pós-graduação em ciência da religião da Universidade Metodista, Jung Mo Sung. "Além de preconceito."
Fonte: GALILEU - 2015
16/09/2016
09/09/2016
02/09/2016
29/08/2016
Anjo do Inferno: A verdadeira Madre Teresa de Calcutá
Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), na ilustração abaixo, recebeu de doadores centenas de milhões de dólares para seus hospitais — os quais ela chamava de “casas para doentes” —, mas o grosso (ou parte significativa) desse dinheiro ela mandou para o Vaticano, deixando os doentes em estado precário, sem remédios e cuidados. Um estudo da Universidade de Montreal, no Canadá, faz uma nova leitura da religiosa.
Médicos classificaram esses locais de “casas da morte” ou de “necrotérios”. No âmbito da Organização Mundial da Saúde (OMS) houve denúncias de que as “casas” eram locais de epidemias. Uma ex-voluntária escreveu que faltava até AAS para amenizar a dor dos doentes.
Essa são algumas das revelações do estudo “O Lado Escuro de Madre Teresa” feito por Serge Larivee, Carole Senechal e Geneviève Chenard, da Universidade de Montreal, Canadá.
Em 1979, ela foi premiada com o Nobel da Paz e em 2003 beatificada pela Igreja Católica. A missionária já tinha se tornado um símbolo da caridade cristã.
Essa são algumas das revelações do estudo “O Lado Escuro de Madre Teresa” feito por Serge Larivee, Carole Senechal e Geneviève Chenard, da Universidade de Montreal, Canadá.
Em 1979, ela foi premiada com o Nobel da Paz e em 2003 beatificada pela Igreja Católica. A missionária já tinha se tornado um símbolo da caridade cristã.
Mas os pesquisadores canadenses, após examinar mais de 500 documentos, constataram que os alegados altruísmo e generosidade de Madre Teresa não passavam de fantasia vendida como verdade pela imprensa internacional.
A rigor, ela foi “inventada” pelo jornalista Malcolm Muggeridge, da BBC, que lhe dedicou em 1969 o documentário “Algo bonito para Deus”, apresentando ao mundo a figura frágil de uma missionária que se dedicava aos pobres e doentes da Índia. Em 1971, o jornalista publicou um livro com o mesmo título.
A missionária abriu centenas de “casas de doentes” em vários países, mas não as tornava hospitais de fato, a ponto de os doentes serem mantidos em agonia em esteiras no chão. Fotos na imprensa desses doentes ajudaram Teresa a arrecadar milhões, inclusive de ditadores sanguinários, como François Duvalier, o Papa Doc do Haiti.
Para Larivee, Madre Teresa colocou em prática a sua convicção de que o sofrimento humano é fundamental para a salvação. Ela acreditava que os sofredores estavam mais perto do céu e de Cristo.
O jornalista britânico radicado nos Estados Unidos Christopher Hitchens (1949- 2011) já tinha denunciado o embuste que era Teresa ao publicar em 1995 o livro “A Intocável Madre Teresa de Calcutá”.
A rigor, ela foi “inventada” pelo jornalista Malcolm Muggeridge, da BBC, que lhe dedicou em 1969 o documentário “Algo bonito para Deus”, apresentando ao mundo a figura frágil de uma missionária que se dedicava aos pobres e doentes da Índia. Em 1971, o jornalista publicou um livro com o mesmo título.
A missionária abriu centenas de “casas de doentes” em vários países, mas não as tornava hospitais de fato, a ponto de os doentes serem mantidos em agonia em esteiras no chão. Fotos na imprensa desses doentes ajudaram Teresa a arrecadar milhões, inclusive de ditadores sanguinários, como François Duvalier, o Papa Doc do Haiti.
Para Larivee, Madre Teresa colocou em prática a sua convicção de que o sofrimento humano é fundamental para a salvação. Ela acreditava que os sofredores estavam mais perto do céu e de Cristo.
O jornalista britânico radicado nos Estados Unidos Christopher Hitchens (1949- 2011) já tinha denunciado o embuste que era Teresa ao publicar em 1995 o livro “A Intocável Madre Teresa de Calcutá”.
Diz um trecho do livro: “Tenham em mente que a receita global da Madre Teresa é mais do que suficiente para equipar várias clínicas de primeira classe em Bengala. A decisão de não fazê-lo [...] é deliberada. A questão não é o alívio do sofrimento honesto, mas a promulgação de um culto baseado na morte e sofrimento e subjugação."
Na época, Hitchens foi ”crucificado” pelos católicos por ter criticado a ''boa'' e ''santa'' velhinha.
Um fato pouco conhecido é que a missionária acobertou um padre pedófilo, o ex-jesuíta Donald McGuire.
Em 1993, o sacerdote, que era amigo de Teresa, estava afastado de suas atividades por abusar de um garoto. A missionária usou sua influência para que McGuire voltasse à ativa.
Nos anos seguintes, oito outras queixas de pedofilia foram apresentadas por fiéis à Igreja e às autoridades. E McGuire acabou condenado a 25 anos de prisão.
27/08/2016
26/08/2016
Infância oculta do menino Jesus
As versões sobre como se deu a separação entre os evangelhos canônicos e apócrifos, durante o Concílio de Nicéia no ano 325 D.C, são também singulares. Uma das versões diz que estando os bispos em oração, os evangelhos inspirados foram depositar-se no altar por si só!!! ... Uma outra versão informa que todos os evangelhos foram colocados por sobre o altar, e os apócrifos caíram no chão... Uma terceira versão afirma que o Espírito Santo entrou no recinto do Concílio em forma de pomba, através de uma vidraça (sem quebrá-la), e foi pousando no ombro direito de cada bispo, cochichando nos ouvidos deles os evangelhos inspirados. Kkkk pode isso gente? Até na parte de montar a história toda por ordem de Constantino, o que atribui divindade ao personagem Jesus. Em 325, já como soberano único, convocou mais de 300 bispos ao Concílio de Nicéia. Constantino visava dotar a Igreja de uma doutrina padrão, pois as divisões, dentro da nova religião que nascia, ameaçavam sua autoridade e domínio. Era necessário, portanto, um Concílio para dar nova estrutura aos seus poderes. E o momento decisivo sobre a doutrina da Trindade ocorreu nesse Concílio. Trezentos Bispos se reúnem para decidir se Cristo era um ser criado (doutrina de Arius) ou não criado, e sim igual e eterno como Deus Seu Pai (doutrina de Atanásio). A igreja acabou rejeitando a idéia ariana de que Jesus era a primeira e mais nobre criatura de Deus, e afirmou que Ele era da mesma "substância" ou "essência" (isto é, a mesma entidade existente) do Pai. Assim, segundo a conclusão desse Concílio, há somente um Deus, não dois; à distância entre Pai e Filho está dentro da unidade divina, e o Filho é Deus no mesmo sentido em que o Pai o é. Dizendo que o Filho e o Pai são "de uma substância", e que o Filho é "gerado" ("único gerado, ou unigênito", João 1. 14,18; 3. 16,18, e notas ao texto da NVI), mas "não feito", o Credo Niceno, estabelece a Divindade do homem da Galiléia, embora essa conclusão não tenha sido 3 unânime. Os Bispos que discordaram, foram simplesmente perseguidos e exilados.
24/08/2016
Pesquisador: história de Jesus é farsa criada por romanos
Historiador americano afirma que a figura de Jesus foi usada como propaganda pelos romanos para acalmar os povos sob seu domínio
O pesquisador americano Joseph Atwill, que afirma que a figura de Jesus Cristo foi fabricada pela aristocracia romana, diz ter encontrado novos dados que confirmam sua teoria. O historiador diz que um relato da Judeia do século I contém diversos paralelos entre Jesus e o imperador romano Tito Flávio. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail .
Atwill afirma que essas "confissões" são "clara evidência" de que a história de Jesus é "na verdade construída, ponta à ponta, baseada em histórias anteriores, mas especialmente na biografia de um César romano".
James Crossley, da Universidade de Sheffield, diz ao jornal que a teoria de Atwill é como os livros de Dan Brown. "Esse tipo de teoria é muito comum fora do mundo acadêmico e são normalmente reservadas à literatura sensacionalista."
"Cidadãos alertas precisam saber a verdade sobre nosso passado para podermos entender como e por que governos criam falsas histórias e falsos deuses", diz Atwill. O americano irá apresentar seus dados em uma palestra em Londres. A entrada custa 25 libras (cerca de R$ 87).
Segundo o pesquisador, a criação de uma figura foi usada como propaganda pelos romanos para acalmar os povos sob seu domínio. "As facções de judeus na Palestina da época, que aguardavam por um messias guerreiro profetizado, eram uma constante fonte de insurreição violenta durante o primeiro século", diz o historiador.
"Quando os romanos exauriram os meios convencionais de anular rebeliões, eles mudaram para a guerra psicológica. Eles pensaram que o meio de parar a atividade missionária fervorosa era de criar um sistema de crença adversário. Foi quando a história do messias 'pacífico' foi inventada", diz Atwill.
O pesquisador diz que, ao invés de encorajar a guerra, o messias inspirava a paz e ainda dizia aos judeus darem a "César o que é de César" e, assim, pagar suas taxas para Roma.
Atwill diz ter encontrado um relato de Flávio Josefo (historiador romano) sobre a guerra entre romanos e judeus. O americano argumenta que o texto contêm diversos paralelos entre o texto e o Novo Testamento.
A sequência de eventos e localidades visitadas por Jesus Cristo segundo o texto bíblico é aproximadamente a mesma da campanha militar de Tito Flávio, imperador romano durante a guerra, afirma Atwill. O Daily Mail destaca, contudo, que Tito Flávio nasceu em 39 d.C. e morreu em 81 d.C., muito depois de Jesus Cristo.
O historiador americano afirma que os imperadores romanos nos deixaram um quebra-cabeça a ser desvendado. Segundo Atwill, a solução do enigma é: "nós inventamos Jesus Cristo e somos orgulhosos disso".
Fonte: Terra - 11/10/13
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